Ainda não era condenação, mas havia a acusação de que ele vinha coagindo testemunhas e o Ministério Público mandou-o para o xadrez.
Junto com o filho bandido, aliás.
Nessa história, que é fictícia, o velho político passa mal do coração. É levado às
pressas pra um hospital e depois de todos os exames o médico explica pra ele, com ar grave:
— Não chegou a ser um enfarto, mas o quadro é preocupante. Terei que fazer no senhor uma ponte de safena.
O político olha pra um lado, olha pro outro, puxa o médico pelo colarinho e diz baixinho no ouvido dele:
— Uma ponte não, doutor... Faça logo três, superfaturadas: uma pra mim, uma pro meu filho e a terceira o senhor divide com sua equipe.
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